Resultado da Votação ( Lapidando - Parte 1)
Ela chega no Brasil e sua mãe morre
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Lapidando - Parte 3
O aeroporto estava quase vazio, era duas e meia da manhã quando o avião de Bruna pousou na pista molhada, chovia forte desde a tarde. A menina, ainda sonolenta, pegou suas malas e foi para a entrada onde seu pai combinara de esperar, ele estava esperando a filha com uma jaqueta preta e um guarda-chuva na mão. Ao ver aquela jaqueta, Bruna se lembrou do último natal, sua mãe estava viajando desde o dia 12 de dezembro e iria voltar só no dia 27, mas para surpresa de todos ela chegou na noite da ceia do dia 24 e trouxe a jaqueta para o pai e uma caixa rosa com vários produtos de maquiagem importados para a filha. Não sabia se ficava feliz ou triste por aquela lembrança, mas não teve que pensar muito, seu pai lhe abraçou como se ela estivesse preste a cair, Bruna desabou no seu colo e não segurou o choro.
- Minha princesa, você não sabe como estava precisando de ti - Olavo olhou nos olhos da menina, limpou as lágrimas que escoriam por ele e disse - não quero te ver chorando, independente do que acontecer, iremos superar.
-Por que? Pai, Por que? - Bruna abraçou o pai de novo.
-Pergunto-me isso toda a hora - o pai acariciava os cabelos da filha - ás vezes não tem motivo, mas é preciso de certas coisas para nos repensarmos nossas vidas - Olavo soltou Bruna, pegou suas malas e abriu o guarda-chuva - Aqui está frio, vamos conversar no carro.
Entraram no carro e o motorista deu a partida .
-Vamos para casa ? - perguntou a filha.
- Acho melhor irmos direto para o hospital - respondeu o pai com a feição se entristecendo.
- Mas são três da manhã - Bruna percebeu que a situação estava bem séria, esperava pelo menos mais alguns dias com a mãe - E o horário de visita?
- Conversei com o médico e ele liberou nossa entrada.
Era o melhor hospital da região com os melhores profissionais, o que deixava uma pontinha de esperança em Bruna, mas já era tarde demais. Quanto entraram na UTI o corpo de Amélia estava coberto e seus aparelhos desligados. Segundo os enfermeiros há cerca de trinta minutos ela teve outra parada cardiorespiratória, a terceira da semana, os médicos tentaram reanimá-la, porém seu coração estava fraco após as duas cirurgias consecutivas.
Bruna não ouvi nada além de um zumbido chato e longo que sempre voltava, seu pai a acomodou na cadeira, mas a menina entrou em estado de fúria, enquanto gritava, rasgou a cortina do quarto e jogou o vaso de cerâmica que estava na mesa no chão, um enfermeiro tentou segurá-la, entretanto levou um chute entre as pernas e deixou Bruna sair correndo pelo hospital. A menina estava quase na saída quando outro enfermeiro a agarrou e uma enfermeira aplicou-lhe um sedativo, na mesma hora a menina desabou.
" Nossa, que sonho horrível esse!" pensou Bruna enquanto acordava em sua casa, passou a mão pelo lençol até alcançar Tibius, seu leãozinho de pelúcia.
- Pai, tive um sonho horrível - Olavo entrava no quarto - Vem cá me dar um abraço - O pai sentou na cama e abraçou a filha - Cadê a mamãe, hein?
- Filha, que sonho foi esse?
- Foi muito ruim, mamãe morreu enquanto eu estava viajando - o pai estava começando a ficar preocupado, Bruna parecia realmente não se lembrar - Ai! Quero esquecer isso.
O pai então teve uma ideia...
E agora ??
O que acontecerá?
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Até a próxima
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