quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Você Dita a História

E AGORA ?
 Resultado da Votação ( Lapidando - Parte 1) 
     Ela chega no Brasil e sua mãe morre 

Links:



  Lapidando - Parte 3


    O aeroporto estava quase vazio, era duas e meia da manhã quando o avião de Bruna pousou na pista molhada, chovia forte desde a tarde. A menina, ainda sonolenta, pegou suas malas e foi para a entrada onde seu pai combinara de esperar, ele estava esperando a filha com uma jaqueta preta e um guarda-chuva na mão. Ao ver aquela jaqueta, Bruna se lembrou do último natal, sua mãe estava viajando desde o dia 12 de dezembro e iria voltar só no dia 27, mas para surpresa de todos ela chegou na noite da ceia do dia 24 e trouxe a jaqueta para o pai e uma caixa rosa com vários produtos de maquiagem importados para a filha. Não sabia se ficava feliz ou triste por aquela lembrança, mas não teve que pensar muito, seu pai lhe abraçou como se ela estivesse preste a cair, Bruna desabou no seu colo e não segurou o choro.
    - Minha princesa, você não sabe como estava precisando de ti - Olavo olhou nos olhos da menina, limpou as lágrimas que escoriam por ele e disse - não quero te ver chorando, independente do que acontecer, iremos superar.
    -Por que? Pai, Por que? - Bruna abraçou o pai de novo.
    -Pergunto-me isso toda a hora - o pai acariciava os cabelos da filha - ás vezes não tem motivo, mas é preciso de certas coisas para nos repensarmos nossas vidas - Olavo soltou Bruna, pegou suas malas e abriu o guarda-chuva - Aqui está frio, vamos conversar no carro.
    Entraram no carro e o motorista deu a partida .
    -Vamos para casa ? - perguntou a filha.
    - Acho melhor irmos direto para o hospital - respondeu o pai com a feição se entristecendo.
    - Mas são três da manhã - Bruna percebeu que a situação estava bem séria, esperava pelo menos mais alguns dias com a mãe - E o horário de visita?
    - Conversei com o médico e ele liberou nossa entrada.
    Era o melhor hospital da região com os melhores profissionais, o que deixava uma pontinha de esperança em Bruna, mas já era tarde demais. Quanto entraram na UTI o corpo de Amélia estava coberto e seus aparelhos desligados. Segundo os enfermeiros há cerca de trinta minutos ela teve outra parada cardiorespiratória, a terceira da semana, os médicos tentaram reanimá-la, porém seu coração estava fraco após as duas cirurgias consecutivas.
   Bruna não ouvi nada além de um zumbido chato e longo que sempre voltava, seu pai a acomodou na cadeira, mas a menina entrou em estado de fúria, enquanto gritava, rasgou a cortina do quarto e  jogou o vaso de cerâmica que estava na mesa no chão, um enfermeiro tentou segurá-la, entretanto levou um chute entre as pernas e deixou Bruna sair correndo pelo hospital. A menina estava quase na saída quando outro enfermeiro a agarrou e uma enfermeira aplicou-lhe um sedativo, na mesma hora a menina desabou.
   " Nossa, que sonho horrível esse!" pensou Bruna enquanto acordava em sua casa, passou a mão pelo lençol até alcançar Tibius, seu leãozinho de pelúcia.
    - Pai, tive um sonho horrível - Olavo entrava no quarto - Vem cá me dar um abraço - O pai sentou na cama e abraçou a filha - Cadê a mamãe, hein?
    - Filha, que sonho foi esse?
    - Foi muito ruim, mamãe morreu enquanto eu estava viajando - o pai estava começando a ficar preocupado, Bruna parecia realmente não se lembrar - Ai! Quero esquecer isso.
    O pai então teve uma ideia... 



E agora ??

O que acontecerá?
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Qualquer dica, crítica ou elogio é só comentar 
Espero que tenham gostado! :D
Até a próxima

    

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Você Dita a História



E agora? 

Resultado da Votação " Lapidando - parte 1" - (facebook e blog)
  Http://migre.me/brZ7m

- Pai de Bruna havia morrido 42%
- O namorado de Bruna estava terminando com ela 6%
- Sua mãe estava em estado de coma 52%





Lapidando - Parte 2


Nuvens negras cobriam o céu enquanto raios e estrondos surgiram de todos os lados. Bruna estava com o cabelo bagunçado como se tivesse saído de uma briga e vestida com uma camisola branca, da qual saía um cordão umbilical que se estendia pelo barranco até próximo ao mar barulhento e agitado.
 A menina parecia um zumbi, andando em direção ao mar. Ao achegar à beirada e olhar para baixo, Bruna viu a mãe se afogando nas águas turvas e se desesperou, pulou sem pensar o que estava fazendo.
 – Bruna - Camila deitou-se ao lado da amiga, conferindo se a febre continuava. Ramón, do outro lado do quarto, fazia algumas ligações.
 – Mãe?- A moça levantou apavorada.
 – Sou eu, Camila.
 – Mais alguma notícia? – a cabeça da menina doía como se tivesse batido nas pedras de verdade – Meu pai ligou?
 – Sim, ele contratou um motorista para te leva para o aeroporto e está esperando por você – Ramón desligou o telefone, mas não sabia como dar aquela notícia sem deixar Bruna abalada – Ele disse que é melhor ir logo... Pode não haver tempo suficiente.
 – Ela está morrendo...
Ninguém sabia mais de onde vinham tantas lágrimas, até enquanto dormia elas insistiam em descer por sua face e molhar o travesseiro. Desde que recebeu a notícia, Bruna se manteve dopada quase o tempo todo, mesmo assim a voz de seu pai continuava a assombrar seus pensamentos: ”Filha, não queria atrapalhar sua viagem, mas não posso te esconder mais isso... Sua mãe esta no hospital há uma semana... hoje de manhã ela fez uma cirurgia de emergência e agora está na UTI”.

      – Está bem - Os remédios haviam alterado o humor de Bruna, ora estava triste e desesperada, ora tranquila e conformada - Fale para o motorista que já estou indo.
      Camila e Ramón não sabiam o que fazer, estavam preocupados com a instabilidade de sentimentos da amiga. Estavam no saguão do hotel, esperando o motorista por as malas no carro e fazendo companhia a Bruna.
      –Você tem certeza que está tudo bem? - Camila perguntou segurando a mão da amiga – Se quiser eu posso ir com você.
      –Está tudo bem - Todos sabiam que aquela segurança era temporária, mas Camila não queria contrariar - Vai dar tudo ceto .
       O motorista deu um remédio para a moça dormir. Bruna acordou na poltrona de primeira classe do avião, uma aeromoça de cabelos longos e louros lhe explicou que o motorista a deixou lá e estavam voando há 30 minutos.   
      De repente uma turbulência forte atingiu o avião.
      "Só me falta mais uma desgraça"pensou a menina de olhos azuis. 






E agora ??
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