terça-feira, 30 de outubro de 2012

Você Dita a História



Como continua? 
O texto de hoje foi feito a partir da ideia de Mayara Romes:


 "QUANDO SURGIMOS NESSE MUNDO RECEBEMOS UMA PEDRA DE DIAMANTE, A VIDA. COM O TEMPO VAMOS A LAPIDANDO, ORA ACERTAMOS DEIXANDO O BRILHO AINDA MAIOR, ORA FALHAMOS DEIXAMOS LASCAS CAÍREM NO CHÃO E ATRAVÉS DELAS LAPIDAMOS COM MAIS CUIDADO PARA FAZERMOS MELHOR... BRUNA AINDA NÃO APRENDEU ESSA LIÇÃO, MAS ALGO ACONTECEU EM SUA VIDA QUE FEZ A REALIDADE MUDAR.."




      Lapidando - Parte 1





    “Paris, a cidade luz”. Com a vista da Torre Eiffel enquanto o sol se punha, Bruna e seus amigos Ramón e Camila tomavam café, em uma das mais tradicionais cafeterias da cidade. Sobre a mesa de madeira redonda havia, além das xícaras de porcelana e da toalha de mesa rendada, um vaso branco com detalhes em azul, do qual saiam uma flor roxa e outra laranja, ambas artificiais
    – Esta vista maravilhosa e você ai olhando para um vaso – Camila planejou a viajem durante um ano, queria que todos aproveitassem ao máximo – Essas flores nem são reais – disse enquanto tocava as pétalas.
    A moça de olhos azuis estava distraída, vidrada na flor com uma cara nada legal, e não se tocou que estavam falando com ela.
    – Bruna! – Ramón deu um leve tapa em sua bochecha. Dez anos de amizade permitiam tal intimidade – Terra chamando!
    – O que foi? – A menina que vestia saia preta até os joelhos e uma blusa branca com um rosto de gato no centro piscou forte como se estivesse acordando – Estava pensando... Tive uma sensação ruim.
    Bruna era de uma família rica, mas bem estruturada. Sempre teve mais do que necessitava, mimos de filha única, recebeu também uma ótima educação, porém nunca aprendeu a conviver a lidar com grandes perdas ou tristezas.
    – Chega de tristeza, vamos curtir nossa viagem – Do outro lado da rua passavam uns quatro rapazes morenos e bem-apessoados. Camila cutucou Bruna no braço e com olhos apontou para o grupo – Olha aqueles homens! São mexicanos e estão no mesmo hotel quenós. Arriba!
    Ambas riram enquanto Ramón fingia não ouvir, mas não deu tempo de ninguém se manifestar. O celular de capinha azul claro começou a tocar uma música pop, Bruna olhou o visor e estranhou o DDI do Brasil. Todos haviam combinado com os familiares e amigos para ligarem apenas quando noite em Paris.
    – Alô? – Bruna atendeu. Uma voz masculina começou a falar do outro lado da linha e o rosto da menina voltou-se a se entristecer ao mesmo tempo em que os amigos esperavam preocupados.
    O telefone foi desligado e dos olhos azuis desceram duas lágrimas. 




Esta foi a primeira parte da história. Mas como ela continua?

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Espero que tenham gostado!

Qualquer dica, crítica ou elogio é só comentar
Até a próxima!  :D

2 comentários:

  1. Muito boooom.. escreve logo a próxima parte haha

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  2. Gostei muuuuiiitooo!
    Quero ler logo a próxima parte!!

    Parabéns!

    Beijos!

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